terça-feira, 30 de outubro de 2007

Doações de brinquedos para o Natal

Queremos lembrar-lhes que estaremos recolhendo as doações de brinquedos nos Domingos após o treinamento, na reuniões e nos encontros.


Agradecemos mais uma vez sua colaboração.


UM CONTO DE NATAL


É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre
os galhos da nossa árvore de Natal.
Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres.
Se esconde entre os galhos da nossa árvore há
cerca de dez anos.

Tudo começou porque meu marido Mike odiava o Natal.
Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal,
mas seus aspectos comerciais: gastos excessivos,
a corrida frenética na última hora para comprar uma
gravata para o tio Harry e o presente da vovó,
os presentes dados com uma ansiedade desesperada
porque não tínhamos conseguido pensar em nada melhor.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar
de lado as tradicionais camisetas, casacos, gravatas
e coisas no gênero.

Procurei algo especial só para o Mike.
A inspiração veio de uma forma um tanto incomum.
Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época,
fazia parte da equipe de luta livre da sua escola.
Pouco antes do Natal, houve um campeonato
especial contra uma equipe patrocinada por uma
igreja da parte mais pobre da cidade.

A equipe era formada, em sua maioria, por negros.
Esses jovens, que usavam tênis tão velhos que
tínhamos a sensação de que os cadarços eram a
única coisa que os segurava, contrastavam de
forma gritante com nossos filhos, vestidos com
impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis
especiais novinhos em folha.

Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao
notar que a outra equipe estava lutando sem o
capacete de segurança que tinha como intuito
proteger os ouvidos dos lutadores.
Era um luxo ao qual a equipe dos pé-sujos não
podia se dar.
No fim das contas, a equipe da escola do meu
filho acabou arrasando com eles.
Ganharam em todas as categorias de peso.
E cada um dos meninos da outra equipe que
levantava do tatame se virava com fúria,
fazendo pose de valente, procurando mostrar
um orgulho de quem não ligava para a derrota.
Mike, que estava sentado ao meu lado,
balançou a cabeça, triste:

"Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado",
disse. "Eles têm muito potencial, mas uma
derrota dessas pode acabar com o ânimo deles.
" Mike adorava crianças - todas as crianças -
e as conhecia bem, pois tinha sido técnico de
times mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que tive uma idéia para o presente dele.
Naquela tarde, fui a uma loja de artigos
esportivos e comprei capacetes de proteção
e tênis especiais que enviei, sem me identificar,
à igreja que patrocinava a equipe adversária.
Na véspera de Natal, coloquei o envelope na
árvore com um bilhete dentro,contando ao
Mike o que tinha feito e que esse era o meu
presente para ele.

O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal.
Isso se deu em todos os anos consecutivos.
A cada Natal, eu seguia a tradição:
uma vez comprei ingressos para um jogo de futebol
para um grupo de jovens com problemas mentais,
outra vez enviei um cheque para dois irmãos
que tinham perdido a casa num incêndio na semana
antes do Natal e assim por diante.
O envelope passou a ser o ponto alto do nosso Natal.
Era sempre o último presente a ser aberto na
manhã de Natal.
Nossos filhos, deixando de lado seus novos
brinquedos, ficavam esperando ansiosamente o
pai pegar o envelope da árvore e revelar o que
havia dentro.

As crianças foram crescendo e os brinquedos
foram sendo substituídos por presentes mais práticos,
mas o envelope nunca perdeu seu encanto.
Esse conto não acaba aqui.
Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer.
Quando chegou a época do Natal, eu ainda estava
sofrendo tanto que mal consegui montar a árvore.
Mas, na véspera de Natal, me vi colocando
um envelope na árvore.

Na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto a ele.
Cada um de nossos filhos, sem o outro saber, tinha
colocado um envelope na árvore para o pai.
A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais
e nossos netos se reunirão em volta da árvore,
ansiosos para saber o que há no envelope retirado
da árvore por seus pais.

O espírito de Mike, assim como o espírito do Natal,
estará sempre conosco.
Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa
comemoração e o verdadeiro espírito do Natal
este ano e sempre.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia das Crianças ( PROJETO VIDA )

Abaixo as fotos de nossa visita a um bairro carente de Taubaté, onde pudemos fazer uma distribuição de doces e carinho é claro ;-)



SEJAM MUITO BEM VINDOS


Muito obrigado por visitarem nosso blog e esperamos que adquiram este hábito, porque este PROJETO só existe com nossa doação de VIDA, sugestões de leituras, acões sociais que merecem nossa atenção e postagens das ações socias realizadas pelo PROJETO VIDA.

Aqui listamos alguns das Instituições que pudemos auxiliar :

CVV São José dos Campos
Instituição Irmã Lais
OSNSG-FE
Casa de Apoio Sol Nascente II - Lagoinha/SP
Casa de apoio Amor e Vida

Esperamos poder ampliar muito nosso PROJETO para que possamos auxliar mais e mais instituições e/ou pessoas carentes.

Vejam na seção "QUEM SOMOS" um apresentação formal do PROJETO, como é feito o trabalho, qual é nossa finalidade e como angariamos fundos para o PROJETO.

Mais uma vez, MUITO OBRIGADO À TODOS!!!