sábado, 20 de setembro de 2008

Venda de Camisetas Projeto Vida e Evoluir





CAMISETAS CUSTOMIZADAS
FEITAS SOB ENCOMENDA


Contato: Rosinha
Email: projetovida.evoluir@gmail.com

domingo, 14 de setembro de 2008

SUPER DICA DE FILME


Duas Vidas
(Kid, The, 2000)


Sinopse: Duas Vidas começa com o seguinte questionamento: se você pudesse falar hoje com a criança que um dia já fora, que conselho pediria? Russ Duritz (Bruce Willis) é um executivo de 40 anos, bem-sucedido financeiramente, mas com uma vida emocional e familiar fracassadas: é solteiro e sem namorada, não tem filhos, não se dá bem com o pai e nem mesmo tem um cãozinho de estimação, como sonhava quando era pequeno.

Um dia, é surpreendido pela presença de um menino desconhecido em sua casa. O garoto, que se diz chamar Rusty (o novato, mas muito expressivo, Spencer Breslin), aparentemente é ele próprio aos oito anos de idade. Ocorre que o garoto não fica nada satisfeito com o que constata sobre o seu futuro, pois é o oposto do que idealizava quando crescesse. Por outro lado, Russ quase não consegue se reconhecer nesse menino rechonchudo e emotivo que ele, há muitos anos, havia deixado para trás. Superadas as dificuldades iniciais, Russ acaba "adotando" o menino, fazendo uma verdadeira viagem no tempo e dentro de si próprio para redescobrir os valores que estavam perdidos.

Distribuição em Vídeo: Buena Vista


Solidariedade , onde andas?

Solidariedade, onde andas?

Luiz Maia

A solidariedade é, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor. Solidariedade é coisa fina e rebuscada. É sentimento nobre. É comum nas grandes tragédias, quando se vê o espírito de solidariedade impregnado em cada rosto anônimo, em cada gesto esboçado na vã tentativa de poder reverter tal acontecimento. Ninguém nesse mundo foi tão solidário às pessoas quanto Jesus. Ensinou-nos a repartir o pão. Mostrou-nos como devemos ser solidários aos mais fracos e oprimidos. E como se isso não bastasse, atingiu o ponto máximo da solidariedade quando em nosso lugar morreu na cruz. Portanto, foi Jesus Cristo aquele que melhor encarnou o espírito de solidariedade, durante todo tempo em que veio pregar o Evangelho entre os homens.

Nos anais da história é fácil encontrar exemplos de pessoas que fizeram desse sentimento uma bandeira de luta, uma razão de vida. Casos de homens e mulheres que doaram parte de suas vidas sendo solidários a uma causa, transformando a vida de muitos, são comuns de se ver. Acontece, aconteceu e continuará a acontecer. É um fato insofismável e digno de louvor.

Como é bom saber que existem pessoas que se preocupam conosco, que lutam em nossas trincheiras e fazem dessa luta sua também. É fácil notar pessoas que lutaram uma vida inteira, tendo como premissa o bem comum da coletividade. Sonhadores, pensadores, guerrilheiros, poetas, escritores, políticos, cientistas e gente do povo, cada um na sua área e no seu front, são exemplos puros e fiéis de humanistas devotados e comprometidos com os princípios básicos do cristianismo.

Alguém poderá até pensar que um mero guerrilheiro não estaria em nada sendo solidário em suas ações. Pois bem, para citar apenas o mais famoso deles, Che Guevara, dele sabe-se que foi um fiel cumpridor dos sonhos libertários de um povo. Pugnou sempre pela causa da libertação dos povos das américas. Morreu abraçado à causa de libertação de povos que secularmente vivem debaixo do jugo do imperialismo. Como negar ou omitir ter sido ele uma pessoa investida do mais profundo sentimento de solidariedade humana? Com sua morte, deixou todo um legado de luta pelos mais fracos, oprimidos e excluídos do planeta. É bom lembrar que, ao lado de Fidel Castro, liderou uma revolução redentora em Cuba, livrando aquele povo das garras do ditador Fulgêncio Batista. Galgou o cargo de Ministro da Defesa de Cuba, permanecendo nele apenas pouco mais de um ano, donde seguiu para dar prosseguimento ao seus sonhos libertários, vindo a falecer no ano de 1967, nas cerradas matas bolivianas. Quem chega em Havana, pode visualizar um pensamento dele, na entrada da cidade, que diz assim: "Entre os homens sós e desesperados surgem facilmente os mais elevados sentimentos de solidariedade e lealdade humanas."

O mundo está cheio de exemplos de pessoas que são a própria solidariedade personificada, que são verdadeiros tesouros, que fazem desse sentimento bússola para o seu caminhar. Ninguém de sã consciência pode negar isso. Inclusive, sou defensor da tese de que todo homem nasce bom, vindo alguns a se tornarem empedernidos face à maldade que sempre absorveram ao longo de suas vidas. Não se nasce mau. Aprende-se a ser vivendo e comungando com quem assim já o é. Claro que para toda regra existem as exceções. Ainda bem que é assim.

Agora, o que fica bem visível diante de nós, é a escassez desse sentimento entre as pessoas, nos últimos tempos. Lamentamos que o homem esteja tão envolvido, apenas e simplesmente, com os seus problemas e suas necessidades básicas. Parece não sobrar mais tempo para o outro. Os vizinhos quase não se conhecem mais, parecendo até que todos preferem viver em total anonimato. Um simples "bom-dia" nas grandes cidades virou artigo de luxo. E o pior nisso tudo é que passou a ser comum. De tão comum que é já passou a ser normal. É uma pena que seja assim. A luta do dia-a-dia tornou as pessoas frias e calculistas. O que se vê é uma grande massa a correr pela sobrevivência, tornando-se todos autênticos equilibristas. Pior que isso: todos vivem a crueza fria da competição. E dessa realidade extraímos que todos parecem ser meros inimigos. Em meio a tudo isso, vemos ainda "ilhas" de pessoas a desenvolverem tão salutar sentimento pelo próximo. Enquanto pessoas assim ainda viverem, sem dúvida alguma, irão nos poupar de perguntar: "Solidariedade, onde andas?"